22.12.06

Recomendações Natalícias

Ano após ano, vamos contribuindo, inconscientemente, para o aumento do desperdício provocado pelo consumismo natalício. Papel de embrulho, laços, presentes inúteis, árvores de natal naturais, são alguns dos lixos resultantes desta quadra.

O Naturlink apresenta-nos alguns conselhos a registar:

Antes do Natal

- Pense bem sobre as prendas que vai oferecer e a quem; não ofereça só por oferecer e opte por produtos úteis: é importante privilegiar a oferta de prendas que não sejam colocadas imediatamente na prateleira ou em qualquer baú esquecido no sótão; pense bem antes de comprar uma prenda, procure aconselhar-se com as pessoas que estão próximas da pessoa a quem a quer oferecer.

- Compre produtos duráveis e reparáveis: hoje em dia um dos principais problemas de muitos dos produtos que consumimos prende-se com a sua ideia de base de usar e deitar fora.

- Adquira produtos educativos: sempre que possível, principalmente se estivermos a falar de prendas para os mais pequenos, procure oferecer produtos que estimulem a inteligência, a criatividade, o respeito entre os povos e pelo ambiente.

- Se oferecer aos seus filhos brinquedos electrónicos adquira primeiro um recarregador de pilhas para que possam funcionar com pilhas recarregáveis que se tornam mais baratas do que as descartáveis e são mais amigas do ambiente.

- Procure produtos que não integrem na sua composição elementos perigosos.

- Escolha produtos menos complexos, que possuam menos materiais misturados pois estes são, habitualmente, mais fáceis de reciclar e reparar.

- Resista à publicidade enganosa que nos bombardeia diariamente com produtos e funções dos quais não temos qualquer necessidade, nem nunca vamos usar. O equipamento informático e especialmente os telemóveis são talvez os que melhor se enquadram nesta categoria de produtos. Mais importante do que pensar no modelo é pensar no uso que iremos dar a cada uma das funções tão publicitadas. E não se esqueça que muitos dos novos serviços surgem agora gratuitos, mas rapidamente passam a assumir preços proibitivos para as carteiras de muitos portugueses.

- Gaste apenas na medida das suas possibilidades: resista ao ataque cerrado das campanhas de crédito em que só começa a pagar mais tarde; nunca se esqueça é que mais cedo ou mais tarde vai ter mesmo que arranjar dinheiro para pagar. Respeitar os seus limites de endividamento irá permitir-lhe ser mais criterioso nas suas escolhas e, logo, mais sustentável.

- Envie cartões de Natal por correio electrónico; é mais barato, não consome papel e não faz lixo. Se isso não for possível, seja mais criterioso no envio dos cartões e utilize sempre papel reciclado e envelopes reutilizados.

- Reutilize papéis de embrulho de anos anteriores ou pequenas caixas de outros produtos para acondicionar as prendas; aumenta a surpresa, diminui as despesas e o impacte ambiental das suas compras. Sempre que tal não for possível, adquira papel reciclado para fazer os seus embrulhos.

- Utilize os transportes públicos nas suas deslocações às compras, ou então, junte-se com amigos ou familiares num mesmo veículo e vão às compras conjuntamente, fica mais barato e sempre pode dispor de outras opiniões quando estiver indeciso.

- Adquira produtos nacionais, pois não só a qualidade não varia como o impacte ambiental associado ao transporte dos produtos será menor.

- Para a ceia de Natal comece a habituar-se a substituir o bacalhau por outra iguaria; se não consegue mesmo resistir, adquira bacalhau de média/grande dimensão; faça o mesmo em relação ao polvo (deverá ter sempre mais de 800/900 gr.). Se as dimensões mínimas fossem respeitadas não teríamos os problemas que hoje temos com a quase extinção do bacalhau.

- Consuma bebidas em embalagens reutilizáveis (com tara retornável). Não originam resíduos e ainda por cima são mais baratas.

- Não use na sua festa de Natal pratos ou copos descartáveis (em plástico ou cartão) nem guardanapos ou toalhas de papel. Não são agradáveis e dão origem a muito lixo.

- Tenha atenção à própria embalagem do produto; ainda que seja necessária, pode assumir um grande peso no preço final, pelo que evite ao máximo o excesso de embalagem e privilegie embalagens menos complexas (que misturem menos materiais - papel, plástico, metal) porque serão mais facilmente recicláveis.

- Adquira uma árvore de Natal sintética ou então recorra apenas a árvores vendidas com autorização (bombeiros, serviços municipais), como garantia da sustentabilidade do corte. Neste último caso, Informe-se na sua Câmara Municipal sobre a recolha das árvores após o Natal. Não vá em modas e tenha cuidado na aquisição dos enfeites de Natal para que os possa reutilizar por muitos e longos anos.

- Pense naqueles que não têm possibilidade de oferecer prendas e mesmo de ter uma ceia de Natal; seja solidário com as várias campanhas que habitualmente se desenvolvem nesta época.



Após o Natal

- Guarde os laços e o papel de embrulho para que os possa utilizar noutras ocasiões.

- Separe todas as embalagens - papel/cartão; plástico; metal – e coloque-as no ecoponto mais próximo, evitando assim os amontoados de lixo que marcam o dia de Natal; é aqui que poderá verificar se foi um cidadão ambientalmente consciente nas suas compras.

- Reflicta ao longo do ano sobre a utilidade que foi dada às prendas que ofereceu e aprenda com os seus erros.

- Mantenha-se solidário com as diversas campanhas que se vão desenvolvendo ao longo do ano; procure a sua paróquia, junta de freguesia, associações de apoio ou os serviços de acção social do seu município sempre que tiver objectos, roupas, móveis, electrodomésticos em bom estado, mas dos quais já não necessita. O que para si pode ser um resíduo pode ser um bem muito útil para outra pessoa.

13.12.06

A Saga do Óleo dos Fritos

Está aqui um inquérito (apesar de ter terminado o prazo válido para os dados inseridos no projecto) sobre os nossos hábitos de reciclagem, no qual existem algumas perguntas sobre o uso e destino que damos ao óleo de cozinha.

Este Projecto (OILPRODIESEL), pretende desenvolver um sistema integrado para recolha e reutilização do óleo de fritar (pensem na quantidade de litros utilizados diariamente pelos restaurantes, e fast-food...), para a produção de Biodiesel de modo a ser utilizado na frota de veículos camarários de Oeiras.
Os principais destinos dados a estes resíduos têm sido a produção de sabão e massa de vidro.

A proposta do post anterior, pretende reduzir os graves problemas nos sistemas de tratamento das ETAR, que o óleo provoca ao terminar no sistema de saneamento público. É certo que o seu depósito em aterros também não é o mais aconselhável, mas de momento é o que dispomos em Portugal.

Em S. Paulo existe um programa de recolha de óleos (CataÓleo) em Escolas e Supermercados, em troca de computadores ou novas embalagens de óleo.

11.12.06

Reciclagem Natalícia













Neste período de consumismo,
Lança-se uma proposta:
O presente faz você mesmo,
A intenção é que importa.

Uma mala para a mãe,
Ou uns coasters para o tio,
Reciclados é que convém.
Vá! Aceite o desafio.

Económica e Pessoal,
No Ambiente inspirada.
É a ideia para os jantares,
que preenchem esta quadra.







7.11.06

O que fazer com o óleo dos fritos

Segundo a Sabesp, empresa brasileira de Educação para o Uso Racional de Água, 1l de óleo de fritar quando usado e deitado pelo lava-loiça ou pela sanita, contamina cerca de 1 milhão de litros de água, o equivalente ao consumo de 1 pessoa durante 14 anos.
Assim aconselham que o óleo usado seja colocado em garrafas de plástico, fechadas, e depositadas no lixo normal.

Vamos a isso!

6.11.06

Relatório Stern

Enquanto não é publicado, aqui fica o link para a consulta do Relatório Stern.


Convém notar as alterações meteorológicas que temos sofrido nos últimos dias...




Pedalando livremente




Sem dúvida uma óptima sugestão do Viver.
É pena que as novas cidades não sigam estas premissas.
Nem o Parque das Nações tem uma ciclovia concretamente definida!

Para mim, uma das melhores apostas seria a de prever ciclovias ao longo de todo o eixo que definiu a localização da Alta de Lisboa, e mais um pouco: Praça do Comércio, Av. Liberdade, Fontes Pereira de Melo, Av. República, Entre-Campos, Campo Grande, Al. Linhas Torres, Alta de Lisboa. Toda a Av. Infante D. Henrique, Av. Marechal Gomes da Costa, Av. 24 de Julho, Av. Brasilia, Av. Índia até Belém ou Algés.

Ou seja, seria a ligação através de eixos viários de largura considerável - onde se pode incluir ciclovias e vias para eléctricos (modernos ou não) -, entre os extremos da cidade...


24.10.06

Pelo desenvolvimento das nossas cidades

Amigos.

Junto este link para um abaixo assinado sobre o atraso das obras nos acessos na Alta de Lisboa.

Esta pode ser uma boa forma de defender um melhor urbanismo nas nossas cidades.
Somos nós quem tem de mostrar que estamos interessados em fazer de Portugal um país desenvolvido, em mostrar as nossas preocupações na melhoria de vida das nossas cidades.

Obrigada.

10.10.06

E já não era sem tempo...

Maior Central Fotovoltaica do Mundo

Construída num único local em Serpa, numa das áreas de maior exposição solar da Europa.

A GE Energy Financial Services, a PowerLight Corporation e a Catavento Lda estão a construir o maior projecto de energia solar fotovoltaica do Mundo. A nova unidade de produção de energia solar de 11-megawatts inclui 52 000 módulos fotovoltaicos.

A central evitará que 30 mil toneladas anuais de emissões de gases nocivos originários da queima de combustíveis fósseis como carvão e diesel sejam lançados na atmosfera. A tecnologia utilizada é a Power Track, da PowerLight, em que os painéis solares acompanham automaticamente a posição do Sol ao longo do dia, tornando o sistema mais eficiente.

A protecção será feita através de sistemas electrónicos de segurança da GE Security, utilizando de sistemas de protecção perimétrica, Circuito Fechado de Televisão, com gestão e monitorização integrada remota e on-line.


Notícia retirada da newsletter GE Security.

20.9.06

A Verdade Inconveniente

Eu prefiro chamar-lhe: "A Verdade para os Inconsequentes", porque são eles que conduzem o Planeta ao estado em que se encontra actualmente.



Infelizmente é precisamente o continente americano (o 2º maior continente do mundo, e o mais desenvolvido industrialmente), que continua no topo das emissões de CO2 para a atmosfera - não seria ele o único país a não ter assinado o protocolo de Quioto, nem em 2001, nem em 2004, ano em que aderiu a Rússia. Ao que Bush respondeu em Março 2001: "... the US would not ratify Kyoto because he thought it would damage the US economy and because it did not yet require developing countries to cut their emissions."

Ao que o Japão, a maior potência económica, responde: "The country recognises that its economy could benefit from the Kyoto agreement, as Japanese companies could capture markets for new, clean technology. "
No entanto alguns estados discordam dessa política e tomam a iniciativa de reduzir as emissões de CO2, principalmente através do consumo de combustível e da utilização de veículos menos poluentes. É de salientar que o Japão está no topo dos países menos dependentes de petróleo, seguido pela UE e a China. Na cauda da lista estão os EUA, pretendendo a Califórnia alcançar em 2016, os níveis que a China terá em 2008.
O Filme "Inconvenient Truth", termina com 10 simples gestos que podemos começar a fazer para que o Aquecimento Global seja atenuado.
Nota:
É de admirar que Portugal não seja o maior emissor de CO2, com a quantidade de fogos que se propagam anualmente. Devo apenas referir que Portugal começa a ser conhecido no estrangeiro, nãopelos jogadores de futebol, mas pelo país em que há muitos fogos... E não tarda, pelo país que causa a destruição do Planeta, por esse motivo...

19.9.06

Welcome

Benvindos a este novo espaço, cujo intuito é a divulgação do que se passa num Mundo cada vez mais Azul que pretende voltar a ser Verde.
Os temas que pretendemos abordar são do âmbito do ecodesign, ecoarquitectura, sustentabilidade, ecologia e natureza.
Esperamos assim contribuir para uma percepção global sobre as preocupações inerentes na protecção do Planeta, e o que podemos fazer por ele.

Greentings.